Há muito tempo que o Estadual do Rio Grande do Norte deixou de ser a principal atração dos torcedores de Natal e interior. Este ano, a média de público é de pouco mais de mil pagantes por jogo.
Além do preço dos ingressos ser alto, outros motivos são relacionados. Tais como:
Partidas marcadas no mesmo horário de jogos de outros estados transmitidos pela televisão;
Estádios mal cuidados, a exceção do Frasqueirão;
Times sem identificação com atletas formados nas bases. Esse é um ponto que merece atenção. Os principais clubes todo ano trazem em média 80 jogadores que nem conhecem o nosso estado.
Diferente de décadas atrás que praticamente era o mesmo grupo durante vários anos.
Na década de 1990, acho, década das maiores revelações do futebol potiguar. Tínhamos pelo América, jogadores formados aqui, como: Souza, Sinha, Bebeto, Carlos Mota, Gito, Eugênio, Biro-Biro, Zé Ivaldo, entre outros.
No ABC, Joãozinho, Valdo, Silvério, Barata, Quinho, Zinho, Odilom, Ivan, entre tantos outros.
Jogadores com familiares e amigos aqui em nossas cidades que se motivavam para ir aos estádios.
Hoje, os norte-rio-grandenses são minoria nos clubes de Natal e interior.
Outro motivo para um campeonato esvaziado e de baixo nível técnico é a quantidade de clubes que participam do campeonato.
Dez clubes é demais!
Oito seria o ideal.
A FNF deveria pensar em diminuir o número de clubes. A competição deveria ter dois times de Natal (ABC e América), dois de Mossoró (Baraúnas e Potiguar), um de Açu (ASSU), um de Santa Cruz (Santa Cruz), um de Caicó (Coríntians) e outro, por enquanto o Palmeira de Goianinha. Podendo um desses dá vaga a um clube de Currais Novos.
Com um alerta, os clubes do interior precisando apresentar reais garantias de formarem clubes e não times, apenas para disputar o Estadual.
Feito isso. Passaríamos a discutir a forma de disputa da competição.
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