Em
1999, Marcos Trindade, estava engatinhando na carreira de Radialista Esportivo.
Na
verdade, o ponta pé inicial foi em julho de 1997, quando o América ia começar
sua jornada na volta à Série A, e Getúlio Medeiros – Plantão Esportivo da Rádio
Rural – precisava de um auxiliar para acompanhar os vários jogos espalhados
pelo Brasil afora.
Ele
viu em Trindade o auxiliar ideal e o convidou para prestar esse serviço. “Agarrei
a oportunidade, que parecia perdida em outras oportunidades, afirma”.
A
equipe era modesta, comandada por Paulo José de saudosa memória, que muito o
orientou nesse sonho de ser comunicador.
O
sonho de ser Radialista Esportivo, nasceu em Angicos, terra natal de Trindade.
Marcos
Avelino, Avelino, é o outro sobrenome desse radialista esportivo em Natal,
afirma que o primeiro obstáculo desse sonho era o de não ter nem começado a
estudar.
Ele
iniciou os estudos, graças aos esforços da mãe, Maria Nazaré, aos 10 anos e 2
meses de idade.
As
primeiras aulas foram dadas pela professora Iranete Saraiva, lá na Zona Rural de
Angicos, mesmo.
“Aprendi
muito pouco, quase nada. Foi só um mês”.
Depois
de dois meses, numa pequena Escola Municipal, de nome Bom Futuro, também na
Zona Rural, começou a estudar de verdade.
A
professora era outra, Sebastiana Cesário, Tiana.
“A
partir daí foi fácil dominar o idioma”, acrescenta.
Descobria
assim outro mundo.
O
irmão mais velho, João Maria, guardava muitas revistas e livros num quarto meio
abandonado.
Ele
revirava tudo! “Era muito bom”, afirma.
Mesmo
já na antiga Rádio Poti de Natal, quando assumiu o Plantão Esportivo da equipe
em janeiro de 2000, ele aponta que:
“Era
difícil por que tudo girava numa grande incerteza e os incentivos eram poucos.
Mas, o nosso esforço superou tudo e me sinto satisfeito por tudo e por todos
que estiveram do nosso lado naquela época”. Concluiu.
MT no início da carreira de Radialista
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