Quando
morava em Angicos, ainda no final dos anos 1980, eu me imaginava lendo muitos
jornais, revistas e livros...
Ler
muito para alimentar o sonho de trabalhar em Rádio, falar em público, escrever
em jornais, revistas, entre outras situações de expressar os conhecimentos.
Os
muitos jornais, revistas e livros, eu li.
Trabalhar
em Rádio, eu trabalhei.
Me
apresentar em Televisão, também.
Trindade atuando no Rádio
E
trabalhando em Rádio, eu percebi logo de cara uma situação. Algo em pelo menos 90%
dos Radialistas só lia os noticiários, os fax, os telexes (plural de telex), as
notícias de agências...
Aí,
eu pensei, nossa, os caras leem apenas o que está nos jornais de hoje.
Não
reportam nada que aconteceu no ano passado?
Não
comparam os fatos?
Não
acrescentam nada fora do papel?
Não
mostram os números?
Não
informam nada de improviso?
Se
as máquinas (Fax, Telex, Agências de Notícias) falharem, eles erram também?
Estranho.
E
eu questionava, comentava com amigos do segmento e dizia, quero ver ao vivo,
num debate, a gente frente a frente e ao vivo...
Pra
falar do Futebol Potiguar, da nossa política, da nossa música, da nossa
geografia, da nossa história, da nossa gente...
Assim,
terei a certeza, de todos esses conhecimentos, apenas lidos.
NOS DIAS ATUAIS
Agora,
nos dias atuais, se percebe esse despreparado nas conversas das redes sociais.
O
cara está ON LINE, é questionado, aí não tem argumentos.
Sai
do ON LINE, deve ir acessar a Internet para buscar argumentos para responder
como se soubesse do assunto. Dominasse.
Gente
assim, foge da conversa pessoalmente.
Mas,
por trás da rede social, se acha o PHD...
P.S:
Em 2000, eu comprei um livro que correspondeu a 60% do salário mínimo. Um investimento em busca de conhecimentos.
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