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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Marcos Trindade muda para a era digitalizada

 Marcos Trindade, exibindo a coleção da Revista A Bola
Aqui fazendo anotações. Fotos: Humberto Sales/Novo Jornal

Corria o ano de 1991. Então com 16 anos, comecei a anotar informações sobre o Futebol do Rio Grande do Norte.

Ouvia as rádios de Mossoró e Açu. Raríssimas vezes às de Natal. E quando, a Rádio Cabugi e Tropical em fim de era.

O tempo ia passando e eu colecionando cadernos com anotações do no futebol. Colecionava tudo sobre futebol.

Depois, uns 05 anos depois vi morar em Natal. Mas, continuava as anotações. Com poucos detalhes, é bem verdade.

Porém, a partir de 1999, já trabalhando no Rádio Esportivo passei a me dedicar mais às anotações.

Segui fazendo isso até 2011.

A partir deste ano deixo de fazê-las em cadernos, apenas no computador.

A era da informática mudou meus rumos.

Claro, muda os rumos de grandes jornais, imagine os meus.

Recentemente, um grande jornal de São Paulo demitiu mais de 20 jornalistas.

O jornal impresso também está se acabando.

Antes, o Jornal do Brasil deixou de circular na versão impressa.

Antes, os jornais A Gazeta Esportiva e o Jornal dos Sports deixaram de circular de forma impressa. Só online.

Isso é muito ruim.

Falam que essa prática está chegando à Região Nordeste.

Há rumores que dois jornais impressos da Paraíba foram fechados.

Espero que isso não chegue em terras potiguares.

Os nossos profissionais não merecem isso.

2 comentários:

  1. Caro Marcos Trindade, os dois jornais que foram fechados foram O Norte, de João Pessoa, capital paraibana, e o Diário da Borborema, de Campina Grande, também na Paraíba. Os dois eram da cadeia dos Diários Associados, grupo de mídia (televisão e rádio inclusos) fundado pelo jornalista, advogado e professor de Direito (não exerceu estas últimas funções) Francisco de Assis Chateuabriand Bandeira de Melo, paraibano de Umbuzeiro, mas com raízes familiares em Recife e João Pessoa. O Norte tinha 103 anos de circulação, mas não fora fundado por Chatô, sendo adquirido por ele posteriormente. O Diário da Borborema, se não me engano, tinha 55 anos de circulação. Os jornais impressos, em sua totalidade, vão demorar ainda a se acabar. Mesmo com a internet, a dita imprensa de papel ainda tem pano para as mangas, pois tem feitos "furos" de reportagem que a internet não faz. Por exemplo temos as revistas semanais que fustigam os políticos, descobrindo escândalos e falcatruas.

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