Marcos Trindade, exibindo a coleção da Revista A Bola
Aqui fazendo anotações. Fotos: Humberto Sales/Novo Jornal
Corria
o ano de 1991. Então com 16 anos, comecei a anotar informações sobre o Futebol
do Rio Grande do Norte.
Ouvia
as rádios de Mossoró e Açu. Raríssimas vezes às de Natal. E quando, a Rádio
Cabugi e Tropical em fim de era.
O
tempo ia passando e eu colecionando cadernos com anotações do no futebol.
Colecionava tudo sobre futebol.
Depois,
uns 05 anos depois vi morar em Natal. Mas, continuava as anotações. Com poucos
detalhes, é bem verdade.
Porém,
a partir de 1999, já trabalhando no Rádio Esportivo passei a me dedicar mais às
anotações.
Segui
fazendo isso até 2011.
A
partir deste ano deixo de fazê-las em cadernos, apenas no computador.
A
era da informática mudou meus rumos.
Claro,
muda os rumos de grandes jornais, imagine os meus.
Recentemente,
um grande jornal de São Paulo demitiu mais de 20 jornalistas.
O
jornal impresso também está se acabando.
Antes,
o Jornal do Brasil deixou de circular na versão impressa.
Antes,
os jornais A Gazeta Esportiva e o Jornal dos Sports deixaram de circular de
forma impressa. Só online.
Isso
é muito ruim.
Falam
que essa prática está chegando à Região Nordeste.
Há
rumores que dois jornais impressos da Paraíba foram fechados.
Espero
que isso não chegue em terras potiguares.
Os
nossos profissionais não merecem isso.
Caro Marcos Trindade, os dois jornais que foram fechados foram O Norte, de João Pessoa, capital paraibana, e o Diário da Borborema, de Campina Grande, também na Paraíba. Os dois eram da cadeia dos Diários Associados, grupo de mídia (televisão e rádio inclusos) fundado pelo jornalista, advogado e professor de Direito (não exerceu estas últimas funções) Francisco de Assis Chateuabriand Bandeira de Melo, paraibano de Umbuzeiro, mas com raízes familiares em Recife e João Pessoa. O Norte tinha 103 anos de circulação, mas não fora fundado por Chatô, sendo adquirido por ele posteriormente. O Diário da Borborema, se não me engano, tinha 55 anos de circulação. Os jornais impressos, em sua totalidade, vão demorar ainda a se acabar. Mesmo com a internet, a dita imprensa de papel ainda tem pano para as mangas, pois tem feitos "furos" de reportagem que a internet não faz. Por exemplo temos as revistas semanais que fustigam os políticos, descobrindo escândalos e falcatruas.
ResponderExcluirMuito bem. Vc é um dos bons.
ResponderExcluir