Para aqueles que
advogam o fim dos campeonatos estaduais, Helinho, atacante do América é uma
prova que essas competições não podem ser extintas.
Surgido
na Pauferrense, esse cearense de Aracati, talvez não tivesse tido a
oportunidade de ser jogador de futebol profissional.
Helinho, artilheiro. Foto: Site do América
Sem
o Estadual, jamais a Pauferrense participaria de uma competição nacional.
Nem
Helinho, nem Canindezinho, nem Marcão ex-zagueiro do ABC e clubes do Brasil,
nem Nonato, nem Souza, nem Cícero Ramalho, nem Júnior Xavier, enfim, muitos e
muitos outros não teriam uma chance.
Por
que todos começaram jogando o Estadual. E isso é para todos os estados do
Brasil.
Onde
começou Lúcio, do América, no Sport Recife? Não, começou em clubes pequenos do
interior da Paraíba jogando o estadual da Paraíba.
Duvido
que esses “adevogados” tenham ouvido falar nesse jogador antes dele ir para o
Sport. E olhe lá!
Vivam
os estaduais!
Gente,
o atacante Helinho é hoje o maior artilheiro do América em atividade. O
baixinho já balançou as redes adversárias quase 80 vezes nessas duas passagens
pelo Alvirrubro Natalense. Veja a relação dos gols ano a ano desde 1999:
1999
Série
B: 03
Total:
03
2000
Estadual:
09
Série
B: 02
Copa
do Nordeste: 01
Copa
do Brasil: 02
Total:
14
2001
Estadual:
04
Série
B: 02
Copa
do Nordeste: 06
Amistosos:
02
Total:
14
2002
Estadual:
08
Série
B: 04
Copa
do Brasil: 01
Total:
13
2003
Estadual:
06
Série
B: 09
Copa
do Nordeste: 01
Amistosos:
04
Total:
20
2004
Estadual:
08
Série
B: 02
Amistosos:
01
Total:
11
2009
Estadual:
02
Total:
02
Resumo
de gols por competição
37
gols: Estadual
22
gols: Série B
08
gols: Copa do Nordeste
07
gols: Amistosos
03
gols: Copa do Brasil
Total:
77
Resumo de gols por
ano
1999:
03
2000:
14
2001:
14
2002:
13
2003:
20
2004:
11
2009:
02
Resumo Final
Total:
77
Anos:
07
Média:
11 gols por ano.
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