terça-feira, 2 de abril de 2013

Ofício da ACERN para a ABRACE


Ofício nº 015/13 Natal (RN), 18 de março de 2013.
DA: ACERN
PARA: ABRACE
ASSUNTO: NOTA DE REPÚDIO

Exmo Sr.

A determinação do Tribunal de Justiça Desportiva em punir o colega repórter Ubiratan Saldanha, na partida entre Potiguar de Mossoró x América, naquela cidade oestana, válido pelo 1º turno do campeonato de profissionais do Rio Grande do Norte, pode se transformar em um “vício” jamais visto no futebol potiguar.

Sabemos que os árbitros, repórteres, dirigentes, presidentes de clubes e torcedores, todos... todos são passíveis de erros. Apesar das críticas, apesar de algumas imperfeições, apesar das contrariedades, apesar de todos os pesares, entendemos, que Ubiratan Saldanha, está ciente do ato (que possivelmente) praticou por ocasião daquela partida de futebol.

Por isso, entendemos nós, que essa punição de deixar o repórter longe dos microfones de sua emissora, longe do seu ganha-pão, foi acima de tudo, dura, impiedosa e, acreditamos fora da arcada do Tribunal de Justiça Desportiva. O repórter estava em pleno gozo de sua atividade jornalística, quando ocorreram os fatos, provocando tumulto generalizado.

Repudiamos esta tentativa de abuso de forças jurídicas para penalizar o profissional de imprensa, principalmente levando em conta que a questão não é caso de justiça desportiva, e sim, da comum. É assim que entendemos.

Pedimos em nome da ACERN (Associação de Cronistas Esportivos do Rio Grande do Norte), a imediata interferência de Vossa Senhoria para evitar este abuso e para contribuir com a consequente eliminação da pena. 

A Diretoria.

3 comentários:

  1. Caro Trindade , não entendo esse corporativos por parte de toda a imprensa neste caso. Vejo que o reporte ao esta dentro do campo, faz sim parte do contexto do espetáculo "partida de futebol". Não vi
    a confusão, mas o que foi relatado que o mesmo "empurrou" o arbitro reserva e tomou dele uma objeto que foi jogado no campo no intuito de proteger o Potiguar de uma punição é sim passivo de punição.Digo isso pois em competições nacionais os reporteres não podem entrar no campo de jogo para qualquer entrevista , só sendo liberado para isso quando o jogador esta fora das "4 linhas". Sendo assim , eles estão cumprindo uma norma que é da CBF e que por sua vez utiliza o Tribunal de Justiça Desportiva para os seus julgamentos . O que este senhor fez deve sim ser exemplo para que não ocorra mais futuros problemas como esse.Já imaginou se um reporte "evita" de uma bola que ia ao gol e entre no campo e chute-a para longe e no jogo seguinte esteja novamente a beira do campo pois é o seu "ganha-pão". Ele é um profissional, deveria agir como tal.

    Marcos

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    1. Xará:

      O pensamento do ofício não é o meu. Errou, amigo, não é nem prá ir pro jogo. Não pode. Depois a coisa fica feia e não vão saber o real motivo.

      Abraço, MT.

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  2. Obrigado , Trindade , pela explicação. Continuo acompanhando seu prestigioso blog.

    Do Xará...Marcos Ramalho

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