Derrota do Rival não foi boa
Em
1990, na abertura da Copa da Itália, a Argentina estreou contra Camarões.
Assisti
pela TV, era cedo da tarde, lá em Angicos (RN). Depois do jogo, o povo da TV e da
rua comemorava como se fosse o Brasil vencedor daquele jogo.
Eu
pouco entendia.
Muito
tempo depois, analisando a história das Copas, imaginei.
Melhor
seria a Argentina ter vencido aquele jogo que teve dois jogadores de Camarões
expulsos.
A
primeira expulsão, lembro, um narrador falou antes do comentarista que nem
falta tinha sido.
E
tava 0 a 0, depois dessa expulsão, o time africano partiu prá cima dos
sul-americanos como um tigre parte em direção a sua presa.
Meteu
um gol. O gol da zebra! Falha do goleiro, se esgoelava o narrador.
Veio
a outra expulsão e Camarões em cima feito a gota. Mas, foi só.
Isso
foi ruim para o Brasil, que teve de enfrentar a Argentina nas oitavas-de-final
e foi eliminado.
Caso,
a Argentina tivesse vencido aquele jogo, o Brasil teria pego outra seleção. Uruguai,
Colômbia, Holanda ou União Soviética que poderia ter entrado para a 2ª Fase.
Logo
a Argentina, foi demais!
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Lá
na frente o Brasil poderia ter a recuperação de algum jogador, Romário. Ou, a
Argentina ter o desfalque de algum, Maradona, Caniggia...
Cogitou-se
sobre a possibilidade do Brasil perder para a Escócia para fugir da Argentina. E
tinha de perder de 0 a 3. Convenhamos seria uma vergonha, seríamos o melhor
terceiro colocado.
Dessa
forma, o Brasil pegava a Itália, dona da casa. E a Argentina teria pego Uruguai,
Colômbia, Holanda ou União Soviética que poderia ter entrado para a 2ª Fase.
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