Na
edição da última sexta-feira, o Novo Jornal divulgou texto do pesquisador de
futebol Marcos Trindade, sobre a baixa média de público do Campeonato Estadual. O Blog do Trindade
agradece a todos do jornal por esta divulgação. Confira na imagem abaixo:
marcos,isso é um fenômeno á nível nacional e vários são os fatpres que colaboram para esse esvaziamento.
ResponderExcluirO primeiro deles é uma questão social:A violência urbana.
Uma onda mundial,potencializada pelos mesmos avanços tecnológicos que ao mesmo tempo em que facilitam nossa vida,aumentam nosso estresse.Uma faca de dois gumes,um 'mal' necessário.mas o fato é que,hoje em face desse fenômeno o homem de bem está trancafiado dentro de casa e o bandido está solto na rua.Se é preso,a justiça encarregada de punir é a mesma que o coloca na rua novamente.
Outro fator é a tal lei Pelé.Como não é mais vantagem principalmente para os clubes investirem nas categorias de base e sim se tarnsformarem em currais de agenciadores de atletas,o êxodo em massa dos melhores jogadores seduzidos pela moeda forte limita por baixo o nível técnico cada vez mais medíocre dos nossos campeonatos consequentemente o torcedor - cliente não vai sair de casa e pagar por uma porcaria de produto.
Pacotes de TV.Quem vai deixar de ver futebol mesmo que seja seu time de coração,no conforto e segurança do seu lar para arriscar levar uma bala no estádio?
Ingressos á preços cada vez mais incompativeis com o bolso do torcedor.
A vida tá cara...os clubes só fazem promoção quando estão com a corda no pescoço.Fica complicado principalmente num país miserável como o nosso.
Horários desumanos obedecendo cegamente as grades de programação das TV´s.
O torcedor sair de casa para assistir á uma partida de futebol ás 22:00h de uma quarta feira por exemplo,sujeito a toda sorte de infortúnios sabendo que no outro dia é dia de branco...teria que ganhar o ingresso de graça pois as TVs estão pouco se lixando se ele vai chegar vivo em casa...
Enfim,esse atraso que são os campeonatos estaduais,os favorecimentos aos grandes clubes,a desigualdade de cotas sempre favorecendo os maiores (os menos que se f...) ou seja uma gama de fatores que resultaram num 7 a 1 que parece não ter servido de lição.